A SEDUC-SP quer ouvir a população sobre novo currículo e educação digital nas escolas. O Governo do Estado de São Paulo através da Secretaria Estadual da Educação, acaba de lançar uma importante iniciativa: uma consulta pública sobre o novo capítulo de Educação Digital e Midiática que deverá integrar o Currículo Paulista. A proposta pretende trazer temas atuais — como inteligência artificial, segurança digital e redes sociais — para dentro das salas de aula. A sua opinião pode fazer a diferença — o prazo vai até 30 de outubro.

Por que um novo currículo e a educação Digital é importante?
Vivemos em um mundo cada vez mais conectado. Mas ter acesso à tecnologia não basta: é preciso saber usar, compreender e criticar. O novo capítulo curricular busca essa formação digital completa: não só habilidades técnicas, mas também consciência ética, capacidade de criar e pensar criticamente.
O secretário da Educação de São Paulo, Renato Feder, afirma:
“A tecnologia exige que a escola forme estudantes capazes não apenas de usar ferramentas digitais, mas também de compreendê-las, criá-las e utilizá-las de forma ética e responsável.”
Ou seja: não é sobre ensinar só “como apertar botões”, mas preparar para o futuro — no mercado de trabalho, na vida cidadã, na convivência digital.
Quem pode participar desta consulta pública e como?
A participação é aberta a todos — professores, gestores, estudantes de redes pública e privada, e qualquer membro da sociedade civil. É uma oportunidade de influenciar diretamente como a educação digital será estruturada no Estado.
Para contribuir:
- Acesse o formulário online, disponível na Secretaria Escolar Digital (SED), no Sala do Futuro e no portal da Educação.
- Preencha suas sugestões, opiniões, exemplos do dia a dia que julgue relevantes.
- Envie até 30 de outubro. Após esse prazo, a equipe da Seduc-SP vai compilar as contribuições e elaborar o texto final.
- Em novembro, o documento será submetido ao Conselho Estadual de Educação para homologação.
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O que está previsto no novo capítulo
O documento está alinhado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e outras legislações recentes, como a Lei nº 14.533/2023 (Política Nacional de Educação Digital). Ele propõe um itinerário de aprendizagem que vai desde o uso lúdico de tecnologia até a produção consciente e analítica dos meios digitais.
Aqui vai um panorama das ideias destacadas:
- Educação Infantil: aprendizagem por meio de jogos, histórias e brincadeiras que despertam curiosidade tecnológica.
- Ensino Fundamental: introdução a algoritmos, lógica de programação, segurança digital e desenvolvimento de projetos digitais colaborativos.
- Ensino Médio: aprofundamento em temas como inteligência artificial, automação, análise de dados e cidadania digital.
Além disso, o currículo aborda diretrizes fundamentais como:
- segurança e privacidade de dados
- produção de conteúdo digital
- pensamento computacional
- uso consciente de redes sociais
- exemplos práticos da vida cotidiana
A ideia é construir um currículo conectado à realidade dos estudantes, e não algo distante e abstrato.
Qual o impacto esperado?
Ao adotar esse capítulo digital, a Secretaria pretende integrar competências e eixos estruturantes de forma articulada. Assim, a Educação Digital deixa de ser um módulo isolado e passa a permear todo o processo educativo.
A meta não é apenas modernizar conteúdos, mas promover a formação integral dos alunos, conectada às demandas do século XXI — tanto no âmbito tecnológico quanto humano. As contribuições da sociedade vão servir como fundamento para o texto final, fortalecendo a construção democrática da política curricular.
Fonte: Secretaria Estadual da Educação de São Paulo ( SEDUC-SP)
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